segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Aftas em bebês e crianças: Gengivoestomatite Herpética Primária


 O que causa a Gengivoestomatite Herpética Primária?

A criança de seis meses ate quatro anos são as que mais têm inflamações na boca. Todas as inflamações na mucosa da boca são denominadas de estomatites. Qualquer um pode ter esta doença, mas as crianças nessa faixa etária são mais suscetíveis, pois seu sistema imunológico esta em desenvolvimento. Na maioria das vezes é a contaminação pelo Herpes simples (HSV-1) e Coxsackie, sendo o primeiro mais frequente.
A aglomeração da família em ambientes fechados favorece a propagação viral isso é por isso que nas estações de outono e inverno acontece um aumento da prevalência da doença.

Como fazer a prevenção?

A melhor forma de proteção é evitar o contato com pessoas contaminadas pelo vírus do herpes ou gripadas. Se prevenir da estomatite não é nada fácil, pois o vírus é transmitido mesmo antes dos sintomas aparecerem e é geralmente por via respiratória. Lavar as mãos sempre antes de pegar o bebê e antes de alimentá-lo ajuda a afastar não só os vírus da estomatite como outros micro-organismos nocivos. Assim como, não dar beijos na boca do bebê nem em suas mãozinhas e evitar que eles tenham contato com pessoas gripadas ou com sintomas do herpes.

Quais os principais sintomas?

Tem como sinais clínicos o aparecimento de várias úlceras pequenas esbranquiçadas no centro e avermelhadas na borda, na mucosa bucal do bebê. Podem atingir gengivas, palato, lábios, garganta, bochecha e área ao redor dos lábios. A boca toda do bebê fica inflamada e dolorida. A criança saliva muito, chora , fica irritada, não consegue dormir e nem se alimentar, pois a dor e o desconforto são muito grandes. Pode também ocorrer halitose (cheiro ruim na boca), febre e gânglios infartados na região de pescoço.

Há risco de complicações?

A consequência mais preocupante é a desidratação, já que a criança fica receosa em ingerir líquidos por conta da dor. Por isso, é importante insistir na oferta, variando entre água, sucos, água de coco e leite tudo mais geladinho ou em temperatura ambiente. Observe se a criança fica mais de 8 horas sem urinar. Nesse caso, o melhor é comunicar ao Pediatra. Há situações em que é necessária a internação do paciente.

Quanto tempo dura?

Em geral a estomatite tem um ciclo e passa com o tempo de 7 a 10 dias e o próprio organismo da criança neutraliza a ação do vírus. O risco da infecção generalizar-se é pequeno.

Como proceder, diante dos sintomas?

A primeira providência é consultar o Odontopediatra ou o Pediatra. Deve se manter uma higiene bucal mais rigorosa higienizar a mucosa com gaze ou algodão umedecido em água gelada ou em antimicrobianos (receitados pelo Odontopediatra ou Pediatra). A água bicarbonatada também pode ser usada para aliviar a ardência. Antitérmicos e analgésicos também devem ser administrados conforme recomendações do profissional que atender o

bebê.

O cuidado com a higiene bucal mesmo que a criança não queira previne infecções secundárias por micro-organismos oportunistas, que se aproveitam da fragilidade do sistema imunológico. É o caso de fungos como a cândida, que podem arrastar a crise por até 20 dias.





 E como deve ser a alimentação durante o quadro?

É muito importante oferecer apenas alimentos pastosos, sem condimentos, sem sal e gelados e manter a criança bem hidratada. O certo é oferecer várias vezes ao dia pequenas porções de alimentos e água. A água de coco é bem aceita pela criança. Em casos mais graves que a criança não consegue ingerir nenhum alimento usa-se algum anestésico tópico antes da refeição.

A criança pode ter várias vezes esse quadro?

Não. Em geral, a primeira crise é a mais agressiva, com lesões mais numerosas e muito desconforto. Depois que ela regride, porém, o virus não é eliminado do organismo. Ele se aloja nos nervos, esperando uma nova oportunidade para entrar em ação, quando o sistema de defesa baixar. É por isso que indivíduos que tiveram estomatite na infância podem apresentar aquelas lesões características do herpes labial, quando adultos. Mas, se a criança apresenta aftas em curtos intervalos de tempo, é necessário investigar outras causas, como traumas ou efeito colateral de medicamentos.

Importante
A criança deve ficar em isolamento, pois é uma doença contagiosa. Por esse motivo, a orientação é manter o pequeno com estomatite em casa, afastado do ambiente escolar, onde pode transmitir o vírus.
Se a criança não melhorar em alguns dias e as lesões mudarem de cor e aspecto, pode ser que ela esteja tendo uma infecção bacteriana junto e é necessário levar com urgência novamente ao médico para ser ministrado um antibiótico.

domingo, 11 de agosto de 2013

Feliz dia dos Papais!!!



Na longa Jornada da vida muitos mestres encontramos, alguns seguimos…
outros abandonamos…Mas um dentre eles nós amamos para sempre, é o nosso Pai… 

Feliz dia dos Pais!!! 
Uma homenagem da equipe Saldanha Sampaio Odontologia Especializada 
para todos os Papais que nós conhecemos! 


 Com a foto do Jonas nos parabenizamos todos os exemplares papais
 que nós visitam com seus filhos! Grande abraço!!!!

sábado, 3 de agosto de 2013

Dente mole: o que fazer?


A fase das Janelinhas inicia por volta dos 6  anos de idade quando os primeiros dentes decíduos (dentes de leite) da criança começam a cair. Isso acontece porque células (osteoclastos) presentes no osso que envolve a raiz começam a absorver o tecido dentário presente na raiz do dente decíduo. Quando esses dentinhos tem a raiz completamente absorvida só resta a coroa, então eles ficam moles e caem.
As crianças mais agitadinhas acabam querendo arrancar o dente assim que ele começa a amolecer. Porém, o natural é deixar ele ficar bem mole até cair sozinho. Para dar uma "mãozinha". Alguns métodos são válidos dependendo da colaboração da criança. Usar alimentos mais duros ajuda um pouco, por exemplo comer pipoca e milho cozido vai forçar a mordida e quando ele já vai cair não dói nada. Além disso,quando o dente está bem molinho pode ser feito um movimento leve de trás para a frente, com uma gaze umedecida em água gelada. Mas, nada de prender o dente em cordão e amarrar em uma porta, pois o dente pode estar com alguma raiz e essa ficará fraturada dentro do osso.Caso o dente esteja levando muito tempo para de cair naturalmente e a criança não esteja conseguindo se alimentar corretamente por desconforto na região, o Odontopediatra deve ser procurado para fazer a correta remoção, pois se este dente permanecer mais tempo que o necessário pode atrapalhar a irrupção do dente permanente e causar problemas oclusais. Ou ainda, quando irrompe o dente permanente e o decíduo não caiu, este deve ser retirado imediatamente. 

Se sair muito sangue na hora que o dente cair, basta estancar o sangramento comprimindo a área com gaze ou algodão molhado com água fria.e dar para a criança um picolé ou gelo picadinho.