domingo, 22 de novembro de 2009

Bateu o dentinho?

Sábado, 13 de junho de 2009
Ele caiu e bateu o dente. E agora?
Mais dicas da cirurgiã-dentista Helena Saldanha Sampaio, especialista em Ortodontia e Ortopedia dos Maxilares, sobre cuidados com os dentinhos das crianças. O tema agora é traumatismo dentário, bastante comum entre os bebês.
"O bebê tem uma maior ocorrência de traumas dentários, pois está em uma fase de crescimento, desenvolvimento e aperfeiçoamento de suas coordenações motoras e sensoriais. As quedas de sofá, berço e mesmo tentando caminhar são relatos comuns no consultório do odontopediatra. Os dentes mais afetados são os incisivos superiores (os dois dentinhos de cima e da frente).
Após uma queda ou batida é importante que os pais examinem a boca do bebê, pois é comum ocorrer um pequeno sangramento gengival ou o aparecimento de um dente frouxo. As conseqüências desses "pequenos traumas" podem ser processos inflamatórios crônicos que levam a perda do dente em uma época precoce.
Os traumas dentários no bebê podem causar alterações na formação dos dentes permanentes. Isto é explicado pela proximidade da raiz do dente decíduo (dente de leite) com o germe em desenvolvimento do dente permanente.
Os pais devem sempre contatar o odontopediatra após um trauma dentário, pois assim receberão a orientação adequada e necessária para minimizarem o quadro do traumatismo."

Cárie Precoce da infância

Sábado, 11 de julho de 2009
Cárie precoce da infância
A odontopediatra Mircelei Saldanha Sampaio nos mandou um textinho para ajudar os pais a prevenirem a cárie nas crianças.

A cárie de mamadeira, cárie de peito, cárie precoce da infância ou ECC (sigla do inglês Early Childhood Caries) é uma doença de evolução rápida e agressiva que leva à destruição dos dentes decíduos (dentes de leite), e pode evoluir para quadros tão severos que interferem negativamente, no crescimento, desenvolvimento e na qualidade de vida do bebê.
As causas mais comuns para sua instalação são:
_ Hábito de amamentação noturna sem horários determinados, em livre demanda, após a irrupção dos primeiros dentes;
_ Ingestão de mamadeiras açucaradas várias vezes ao dia, principalmente durante a noite;
_ Introdução precoce do açúcar na alimentação do bebê e o uso de carboidratos fermentáveis entre as refeições;
_ Falta ou inadequada higienização bucal do bebê, principalmente após as mamadas;
_ Utilização de bico com mel, açúcar ou geléias;
_ Fatores imunológicos;
_ Quantidade e qualidade da saliva do bebê, entre outros.
O bebê tem seu primeiro dente irrompendo por volta dos seis meses e, se nenhuma medida educativa e preventiva com relação à dieta e à higiene bucal for dada aos pais, esse bebê poderá ser um provável candidato a essa severa doença. A ECC em países desenvolvidos tem uma prevalência de 1% a 12% enquanto em países em desenvolvimento, e em suas populações carentes, é de 70%.
Um estudo feito aqui no Estado constatou que a doença cárie (51%) foi o motivo que mais levou as mães a procurarem o atendimento odontológico para crianças de zero a três anos.
Um alerta é necessário aos pais do bebê com relação a essa doença, que tem características peculiares e pode-se dizer que é muito influenciada pelo estilo de vida da família. Recomenda-se aos pais que procurem orientações odontológicas o mais cedo possível, antes da irrupção do primeiro dente do bebê, pois assim estarão promovendo a saúde bucal de seu bebê.

Sim ou não à chupeta

Sexta-feira, 12 de junho de 2009
Sim ou não à chupeta?
Aproveitando a matéria publicada esta semana sobre a primeira dentição, a cirurgiã-dentista Helena Saldanha Sampaio, especialista em Ortodontia e Ortopedia dos Maxilares, nos enviou alguns textinhos que publicaremos nos próximos dias. Leia e informe-se!!
(Foto: Carlos Edler, ZH)
"O bebê no seu desenvolvimento psicológico passa pela fase oral, onde a função sucção é muito importante, pois ela supre necessidades nutricionais e emocionais. Aquele que é amamentado no seio materno vê melhor atendida estas necessidades e muitas vezes não aceita o bico.
O hábito de sucção do bico pode ocasionar muitas alterações na cavidade bucal, por exemplo: mordida aberta, mordida cruzada, palato profundo e respiração bucal. Essas alterações dependem de variáveis, como o número de vezes que o bebê usa o bico ao dia, o tempo que ele fica realmente chupando o bico, a intensidade da força que ele emprega na sucção, a sua individualidade biológica e genética e a idade em que esse hábito for removido. Isto é, quanto mais tarde for removido o hábito maior a possibilidade da criança ter alterações estruturais em sua boca.
O que podemos fazer?
Não insistir no uso do bico se o bebê não aceita. Usar o bico apenas para saciar a necessidade de sucção. Lembramos que com o aparecimento dos primeiros dentinhos a necessidade de sucção começa a diminuir e aparece a necessidade de mastigação. Não oferecer vários bicos ao bebê, um para a boca, outro para esfregar no rostinho, pois isso ira dificultar mais tarde a remoção do hábito. Não prender o bico na roupa do bebê, pois assim o bico não ficará disponível o tempo todo como uma solução para todos os desconfortos do bebê.
Quando o bebê adormecer com o bico, remova-o delicadamente mantendo os lábios selados adequadamente."
Dra. Helena Saldanha Sampaio (sshelenita@gmail.com)
Se filho usa chupeta ou usou? Conte a experiência pra gente enviando um e-mail para meufilho@zerohora.com.br