domingo, 1 de julho de 2012

OBSERVE seu bebê dormindo!!! Ele pode ser um RESPIRADOR BUCAL



Existem vários fatores que contribuem para o surgimento da Respiração Bucal. Quando ocorrem de forma passageira (gripes e resfriados ) ou são corrigidos precocemente , não ocasionam alterações tão graves e duradouras. Porém, as crianças que durante seu desenvolvimento são portadoras de uma respiração bucal crônica, além de comprometida sua qualidade de vida, necessitarão no futuro do acompanhamento de profissionais de várias áreas de atendimento a saúde, como fonoaudiologia, ortodontia, otorrinolaringologia e fisioterapia para a correção dos distúrbios gerados por este problema.
Entre as principais causas da respiração bucal, temos:
- Hipertrofia de amígdalas e adenóides geralmente causada por infecções bacterianas ou virais de repetição.
- Rinites e sinusites crônicas de origem alérgica, infecciosa, medicamentosa, etc.
- Desvio de septo nasal por traumatismo, lesão ao nascimento ou crescimento desigual da cartilagem e osso do septo nasal.
- Malformações crânio faciais, alteração no crescimento da mandíbula e da língua (Macroglossias-língua grande em relação a cavidade oral impedindo o fechamento da boca ) .
- Hábitos nocivos ao correto desenvolvimento crânio facial:
- Troca precoce do seio materno pela mamadeira.
- Uso prolongado de chupetas.
- Roer unhas.
- Chupar o dedo.
- Posição inadequada ao dormir.



Em um estudo realizado recentemente pelo “Projeto Respirar” em 563 crianças de 1ª a 4ª série do ensino fundamental em duas escolas de Porto Alegre com perfis sócios econômicos distintos, envolvendo fonoaudiólogas, ortodontista e otorrinolaringologista, detectou-se em média 64,42% de alunos apresentando sinais ou sintomas da “Síndrome do Respirador Bucal”. Na escola particular localizada em bairro nobre de POA, 58,51% das crianças apresentavam características sugestivas de respiração bucal. Já em outra escola da rede pública de ensino localizada em um bairro da periferia este percentual sobe para 79,11
O alto índice de sinais e sintomas da Síndrome da Respiração Bucal está presente em maior ou menor    
grau, independente da condição sócio-econômico-cultural, em ambas as escolas
Despertar a atenção de pais e professores para este problema é de suma importância, pois se não corrigidos precocemente, tanto os hábitos nocivos como certas doenças que comprometem a respiração nasal, significarão no futuro o envolvimento de diversos profissionais de saúde em tratamentos dispendiosos e prolnongados para restabelecer um perfeito equilíbrio mio funcional da face, com mais saúde e melhor qualidade de vida. Refletindo diretamente no dia a dia das crianças e no seu rendimento escolar
Texto da Fonoaudiologa: Janete França Barbosa
 
Pesquisa  realizada pela equipe:
Fga. Janete França Barbosa
Fga. Anelise Junqueira Bohnen
Ortodontista Dr. Régis Reche
Otorrinolaringologista Dr. Roberto Fossati

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