Vamos explicar um pouco sobre aparelho extrabucal - AEB.
Nos dias de hoje tem sido cada vez mais incomum os ortodontistas utilizarem o AEB. Há uma tendência muito forte dos colegas utilizarem apenas aparelhos intrabucais. Talvez por uma questão de estética. Pois esses são aqueles que passam por fora da boca... É! Aqueles aparelhos que algumas crianças apelidaram de freio de burro, mas que de freio e de burro não tem nada. Esses aparelhos são excelentes para fazer a correção do problema ortopédico/ortodôntico que a criança ou o jovem apresenta. A utilização do aparelho extrabucal quando corretamente indicado leva a uma boa finalização dos tratamentos ortodônticos. Isso só reforça a nossa confiança nesta modalidade de tratamento. A chave do sucesso do uso do AEB é a freqüência do uso do aparelho pelo paciente. Isso é: depende da cooperação do paciente.
A incidência da má oclusão de classe II “dentes mais para frente” varia de 35% a 42%, podendo chegar até 50% dos casos clínicos.
A utilização deste aparelho está indicada nos casos em que a má oclusão é determinada predominantemente por uma protrusão maxilar, “maxila mais para frente”.
Os principais efeitos deste aparelho são: distalização dos molares “empurrar os molares para traz”, segurarem o avanço maxilar e redução do trespasse horizontal, “as mordidas abertas”.
A tração do AEB pode ser alta, média ou baixa.
O tratamento pode ser divido em 3 fases: precoce, na dentadura mista; abrangente, na permanente; e contenção, após o tratamento.
Para se obter bons resultados deve-se levar em conta o início do surto de crescimento para que o restabelecimento parcial ou total da harmonia esquelética maxilo-mandibular preceda o tratamento ortodôntico corretivo.
