sábado, 11 de janeiro de 2014

Quando iniciar os sucos de frutas para bebês?



Os pais de bebês sempre se preocupam com o início da introdução de outros alimentos para o bebê.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até a criança ter 6 meses.
A amamentação exclusiva é Ortodontia Gratuita!!! Isso vai ajudar muito o crescimento e desenvolvimento das arcadas dentárias da criança.  

O periódico mais importante de Pediatria da Academia Americana de Pediatria- Pediatrics aug 2006 publicou um artigo em 2006 e após em 2011 com o título Use and misuse of fruit juice onde afirma "não há nenhuma justificativa nutricional para a introdução de suco de frutas antes dos seis meses de idade!"

Depois de 6 meses de idade, o leite materno não contém mais, sozinho, todos os nutrientes de que o bebê precisa, especialmente o ferro, por isso outros alimentos passam a ser necessários para complementar a dieta.
Mesmo que seu filho só tome formulados (leite artificial), e não leite materno, os especialistas recomendam esperar até os 6 meses para dar outros alimentos.
Um dos motivos é que o sistema digestivo ainda não está preparado para digerir outras comidas, e outro é que o organismo do bebê estará mais forte para combater eventuais infecções ou alergias decorrentes da alimentação variada.

Quando iniciar a introdução de sucos?
Após os 6 meses, as frutas, em forma de papinhas e sucos devem ser a primeira novidade na dieta do bebê. Na parte da manhã, depois da primeira mamada do dia, você pode oferecer uma dose bem pequena de papinha ou suco (por volta de 30 ml) com uma colherinha de plástico ou silicone .

Não acrescente açúcar ou água e prefira frutas naturalmente mais doces e menos ácidas (como a laranja lima). Nunca acrescente mel.

Recomendam oferecer o suco de frutas em copo e não em mamadeira e cujo volume diário não ultrapasse a 100 - 200ml por dia. 

O excesso ou a falta de cuidados pode provocar cáries dentárias, diarréia, inapetência a amamentação e sobrepeso. 
É preferível dar polpa de frutas ao invés de suco. 

De início, pode ser que ele não aprecie muito o gosto, mas vale a pena insistir para, aos poucos, ir educando o paladar da criança. Pode demorar até 17 tentativas para ela aceitar a novidade. É importante lembrar também de introduzir um alimento por vez e aguardar 2 ou 3 dias para oferecer outro ou misturar (assim você poderá avaliar a aceitação e se houve alguma reação como por exemplo reações alérgicas, dores de barriga, diarréia ou manifestações cutâneas). Algumas boas opções para acrescentar ao suco de laranja são acerola, mamão papaia, cenoura e beterraba. Quando o bebê estiver aceitando bem o suco, após a mamada do almoço, inicie o lanchinho da tarde. 


Experimente raspar ou amassar banana (prata, maçã ou nanica), pêra ou maçã (crua ou cozida) e também dar com uma colher pequena, aumentando a quantidade à medida que o bebê demonstrar mais interesse.












Caso o bebê demonstre não ter gostado da experiência, tente oferecer o mesmo alimento alguns dias depois. Pode ser que a reação seja a mesma, mas não desista, porque muitas vezes as crianças acabam se acostumando aos novos sabores.
Lembre que o apetite do bebê vai mudar a cada refeição, por isso é melhor prestar atenção aos sinais que ele dá.
Quando o bebê se recusa a abrir a boca para a próxima colher, vira o rosto ou começa a brincar com a comida, é porque provavelmente está satisfeito.

Recomendações:
1. Crianças entre 6 meses a 6 anos de idade não devem receber mais do que 100-200 ml por dia;
2. Ao invés de suco de frutas, as crianças deveriam ser incentivadas a comer polpa de frutas. 
3. Se for dar suco de frutas industrializados, prefira o suco pasteurizado  (a pasteurizacão consiste no rápido aquecimento a 90ºC por poucos segundos e que elimina a maioria das bactérias e vírus). Exemplos: Naturale, Petry, Suvalan; 
4. Inicie a introdução após os 6 meses de idade, embora alguns pediatras recomendem pequenos volumes para bebês com prisão de ventre; 
5. Crianças maiores podem receber entre 200-350 ml por dia; 
6. Lave bem a fruta antes de espremer e pode passar uma água fervida na casca, pois as cascas podem conter germes e podem produzir diarreia, dor abdominal e desidratação.
Orientações da OMS da AAP; http://www.pediatriaemfoco.com.br/posts.php?cod=121&cat=2, Dr Ernani Miura e Dra Mircelei Saldanha Sampaio

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Quando devo começar a limpar a boquinha do meu bebê? Uso flúor ou não na escovinha do bebê? Quanto devo colocar de creme dental?

Quando devo começar a limpar os dentes do meu bebê?
Comece a limpar a boca do bebê mesmo antes de irromper o primeiro dentinho. A limpeza deve ser feita com gaze molhado em água filtrada. Esta é uma boa maneira de habituar seu bebê  com esse ritual de higiene e evitar que ele recuse a escovação dos dentes no futuro. 
Minha primeira consulta na Odontopediatra
Limpando a boquinha com uma gaze molhada com água filtrada

Limpando a gengiva
Na língua eu chorei mas foi só um pouquinho...

Agora foi lá no palato ( céu da boca) Que estranho...

Com a mamãe eu não tenho medo.



Incorpore o hábito à rotina de cuidados com seu filho à noite, principalmente, antes de colocar o bebê para dormir. 

O primeiro dente do bebê costuma ser o incisivo inferior, e geralmente aparece entre o sexto mês e o primeiro ano de vida. O segundo dentinho, em geral, surge depois de duas a três semanas, também na mandibula inferior. Lembre-se de que, enquanto os dentes estão nascendo, as gengivas ficam bastante sensíveis, então limpe-as delicadamente. Mas nunca deixe de limpar por medo de machucar o bebê, porque, na verdade, esse cuidado diminui infecções na região, gengivites e a limpeza gera um alívio ao bebê. 

Quando esfregamos a gengiva com as dedeiras e gaze e escovamos os dentinhos presentes estamos  ajudamos os outros dentinhos a irromperem. A gengiva fica cada vez mais delgada, facilitando a irrupção dos dentes decíduos (Dentes de Leite).

Aos 2 anos e meio o bebê tem 20 dentes.

Que escova e creme dental e quanto de creme dental devo usar?

A época certa de pensar na primeira escova é quando irrompe o primeiro dentinho, entretanto como é apenas um ou dois dentes é necessário ainda complementar com a gaze molhada com água na gengiva , palato e língua do bebê.

A primeira escova de dentes de seu filho deve ter cerdas macias e uma cabeça pequena, que permita alcançar facilmente todas as partes da boca. Verifique na embalagem a idade recomendada para o uso. 

Troque a  escova  depois que as cerdas começarem a se separar. 
Dr Jaime Cury
Quantidade correta de creme dental com flúor 
Você deve usar um creme dental com flúor (1100 ppm) . Está porcentagem é efetiva para a prevenção da doença cárie em bebês. 
 Quanto a quantidade deve ser somente "um grão de arroz ou um grão de ervilha" isso é  SOMENTE MUITO POUQUINHO!  conforme a foto. 

Devemos sempre cuidar para o bebê não engolir a pasta dental. Então enquanto você escova vá secando a boquinha dele . Esse tipo de cuidado é mais seguro enquanto ele não sabe cuspir.

Ensine seu filho a cuspir toda a pasta depois de escovar os dentes. Quando ele estiver craque nesta prática, aí você já não necessita  mais ficar secando a boquinha do bebê. A  pasta com flúor deve ser usada sempre na última escovação realizada pelos pais. 
Mas fique de olho: não permita que o bebê brinque com o creme dental, pois a ingestão de grandes quantidades de flúor pode provocar vômitos, diarreia e levar se constante a uma fluorose na dentição permanente.  Alguns pais preferem evitar cremes dentais com sabor para que as crianças percebam que não se trata de uma comida ou algo gostoso para ser ingerido. 

Qual é a maneira correta de escovar os dentes do bebê?
Coloque uma quantidade mínima de pasta na escova, o equivalente a um grão de arroz ou de ervilha. Escove cada dente cuidadosamente, fazendo suaves movimentos  de vai e vem  na área em que os dentes encontram as gengivas. Pode ser mais fácil colocar o bebê no colo para fazer uma boa limpeza.  Depois que ele tem os molares  escove em todas as superfícies ( frente, atrás e em cima) Fazendo um movimento de vai e vem como "um trenzinho " e depois e só "varrer" a língua de trás para a frente. 

Depois de escovar, certifique-se de que seu filho cuspiu todo o excesso de creme dental ou então seque com uma gaze e não enxágue a boca do bebê. 

Quando devo começar a levar meu bebê ao Odontopediatra?
Muitos profissionais recomendam que as visitas comecem assim que os primeiros dentinhos nascerem. Entretanto, hoje se preconiza que se leve para a primeira consulta o bebê antes dos 6 meses de idade. Assim o Odontopediatra poderá orientar os pais sobre os cuidados com a higiene bucal, cuidados com a dieta e hábitos deletérios. Alem disso, é uma boa idéia levar seu bebê cedo, pois assim ele já vai se habituando ao ambiente do consultório.

Posso usar suplementos à base de flúor?
Não é necessário usar suplementos de flúor para crianças que moram em cidades onde a água é fluoretada. 
O flúor em excesso pode acabar danificando os dentes permanentes que ainda nem nasceram, alterando a cor ou manchando o esmalte (problema conhecido como fluorose, daí a recomendação para que se use apenas muito pouquinho de creme dental com flúor na escova do bebê  enquanto a criança é pequena demais para cuspir o creme dental. É importante mesmo quando a criança já souber cuspir  cuidar para que ela não acabe engolindo o creme dental na hora da escovação. 

Você também deve: 

  • Evitar dar mamadeiras, refrigerantes, sucos adoçados e mamar no peito durante a noite (depois que o bebê já tem  dentes). A cárie pode ocorrer se o bebê  passa muito tempo com um liquido adoçado na boquinha. Lembre-se também de que bebidas prontas, como sucos de caixinha, chás e gelatinas e biscoitos de todos os tipos recheados ou não na maioria das vezes vezes contêm outros tipos de açúcar, frutose ou glicose, que são tão prejudiciais aos dentes quanto a sacarose do açúcar comum.
  • Outra dica boa e procurar oferecer as bebidas em um copinho, inclusive água e leite, a partir dos 6 meses de idade.
  • Manter uma alimentação saudável e balanceada para seu filho é muito importante para a saúde geral dele.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Algumas razões para se colocar aparelho ortodôntico depois dos 30 anos de idade...


A estética é a principal motivação para os pacientes adultos procurarem um tratamento ortodôntico. Existe também quem precise de uma reabilitação após perdas dentárias,  acidentes com seqüelas  dentárias, má formação dentária, entre outras.
Observa-se que as pessoas que tem problemas oclusais como dentes apinhados ou tortos que são os casos mais comuns, se incomodam muito com isso e consequentemente acabam sorrindo menos ou mesmo tentando disfarçar colocando a mão na boca quando sorriem, para que os outros não percebam seu problema dentário. Sendo assim, isso pode levar a problemas sociais e profissionais, pois quando temos um problema de autoestima baixa a pessoa normalmente se "esconde"  e fica com receio de se expor para a sociedade. Hoje se sabe que o tratamento ortodôntico aumenta a autoestima, isso traz bons frutos tanto para a vida familiar, pessoal e profissional do paciente. 
Além disso, hoje os preços dos tratamento ortodônticos estão mais acessíveis. E os aparelhos ortodônticos são mais discretos o que torna mais agradável e encorajador para o adulto a enfrentar o tratamento.  Alguns modelos de aparelho como os autoligáveis, inclusive diminuem a necessidade de consultas todos os meses, Pois o fator tempo disponível para um tratamento também é algo importante para um paciente adulto.  

Quanto a Idade 
Antigamente, só os jovens usavam aparelhos. Entretanto, estudos demostram que não existe limite de idade para o uso de aparelho ortodôntico, o processo de movimentação dos dentes acontece em qualquer idade. Portanto, os adultos também podem se beneficiar com o tratamento ortodôntico. Além disso, com a evolução da ortodontia os aparelhos atuais são cada vez mais estéticos e quase invisíveis o que é muitas vezes muito importante para um paciente adulto. Hoje cada vez mais temos pacientes com mais de 50 anos de idade colocando aparelhos ortodônticos e tendo um resultado muito bom. Existe também a limitação do fator de crescimento, pois depois da fase de crescimento, o tratamento ortodôntico alguns casos fica limitado e só pode realmente ser solucionado com uma cirurgia ortognática, que é o reposicionamento dos ossos da face cirurgicamente e isso  deve ser sempre associado a um tratamento ortodôntico muito bem planejado. 

Quanto ao Tempo de Tratamento
Outro mito que caiu ao contrário do que se pensa, nem sempre o tratamento é mais demorado na fase adulta. O tempo de tratamento, vai depender dos objetivos traçados. Pode variar de 18 meses a 30 meses. Depois do uso do aparelho é muito importante o paciente usar o aparelho de contenção fixo nos dentes inferiores, pois os dentes incisivos vão fazendo uma "ruga" isto é vão ficando  apinhados (tortos) uma vez que com a idade o nosso osso perde água e com isso diminui de espessura. Sendo assim, os dentes podem se movimentar para se acomodarem na arcada remodelada. Para evitar essa movimentação é importante o  uso da contenção fixa (um fio metálico colado na parte de trás dos dentes incisivos inferiores).

Quanto a Dor
Atualmente a odontologia tem evoluído muito e com o uso dos fios de última geração (termoativados e de liga de níquel-titânio) e assim a dor na movimentação dentária fica muito minimizada.

Quanto as vantagens do tratamento ortodôntico
Produz um alinhamento nos dentes e melhora a oclusão do paciente.
Reduz o risco de cáries e gengivites, pois dentes apinhados favorecem a inflamação gengival e a cárie.
Melhora a estética facial e conferindo traços mais harmônicos e um belo sorriso.
Melhora a autoestima e a qualidade de vida do paciente.


Lembre!  Não existe idade limite para tratar pacientes. Existe sim, condições  de saúde clínica que são limitantes, por exemplo a presença de osteoporose.
O importante é  proporcionar ao paciente adulto  benefícios estéticos e funcionais, oferecendo a ele uma melhor qualidade de vida.

Ligue e agende sua visita.  (51) 33388188   Saldanha Sampaio Odontologia Especializada








sábado, 21 de setembro de 2013

Má Oclusão, Vamos Previnir!!!!!

      Má-oclusão é a má relação entre a maxila e a mandíbula. Quando não há um encaixe perfeito entre as arcadas dentárias. Ma oclusão é qualquer desvio do encaixe correto entre os dentes, que pode se instalar desde a fase em que a criança é um bebê, vale dizer: a grande maioria dos desvios do sistema mastigatório tem origem no primeiro ano de vida, na fase em que irrompem os dentes decíduos (dentes de  leite). Estudos mostram que a má oclusão é o terceiro maior problema de saúde bucal apontado já no ano de 1955 pela Organização Mundial de Saúde.
     Pode a má oclusão ter um componente limitante tanto na estética quanto na saúde física. Do ponto de vista da saúde, os danos podem ser severos, predispondo o indivíduo a problemas nas articulações temporomandibulares (ATM), desvios de postura e problemas periodontais  (gengiva, osso alveolar e ligamentos periodontais).
    Observa-se um significativo número de pessoas com problemas de dor de cabeça, desconforto na coluna vertebral e afecções que, muitas vezes, estão relacionadas a uma interferência na oclusão, por má posição dentária e, conseqüentemente, por uma má oclusão entre os dentes.


     Leve seu filho aos 6 anos de idade Par uma avaliação ortodôntica
    A má oclusão não se auto corrige e afeta o crescimento ósseo da face.

Tipos de má oclusão:
  • Classe II
  • Classe III
  • Mordida Aberta.
  • Mordida Cruzada.
  • Mordida Profunda.
  • Apinhamento dentária.
      O quadro a seguir exemplifica os tipos de má oclusão em diferentes momentos: dentição de leite, dentição mista e dentição permanente:
Tipos de má oclusão
     Devemos levar em consideração sempre a função, isso significa que a avaliação apenas estática (com a boca fechada) não oferece um diagnóstico definitivo. 

      Causas ambientais responsáveis pela má oclusão:
  • Hábitos deletérios  como uso por muito tempo de chupeta, mamadeira, dedo, entre outros.
  • Presença de problemas respiratórios, Síndrome do Respirador Bucal (SRB), sinusites, rinites, etc.
  • Alterações funcionais, crianças que só se alimentam de forma pastosa ou líquida,isso não oferece estímulo de atrição aos dentes,  não tem estimulação da função mastigatória.
  • Perda precoce de dentes decíduos ( dentes de leite).
  • Alterações hormonais
  • Traumas dentários ou presença de tumores bucais.
     As más oclusões refletem a falta de desenvolvimento ósseo para a correta irrupção dos dentes, essa pode ser uma das consequências da alimentação moderna que é mais pastosa e macia comparada a alimentação de antigamente, que era mais fibrosa e dura. 
Falta de amamentação materna,  a não mastigação de forma adequada, a respiração  bucal, os hábitos deletérios, poderão ter  consequências no desenvolvimento anormal das arcadas dentárias da criança.         Amamentação materna e mastigar alimentos mais duros ajuda a ter uma boa oclusão. 


Amamentação materna é ortodontia gratuita!!!

Prevenir sempre é melhor!
E quando não for viável, interferir o mais precoce possível.
51 33388188 
Equipe de Profissionais da 
Saldanha Sampaio Odontologia Especializada


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mau hálito um problema de saúde e também um problema social!


O mau hálito é um problema de saúde e um problema social, muito frequente que atingi principalmente os adultos. Entretanto, Crianças também tem mau hálito, principalmente as que sofrem de refluxo gastroesofagico. 
O mau hálito ou halitose é  um sinal de que algo no organismo está em desequilíbrio. A palavra halitose deriva do latim ”Halitus” que significa ar expirado.
Quem sofre com isso tem problemas  no convívio social, profissional e nos seus relacionamentos. 
A halitose tem muitas causas, que incluem as seguintes:
  • Fumar causa mau hábito.
  • Boca seca, se não há suficiente saliva para eliminar com a lavagem o excesso de partículas de alimento e bactérias que podem causar odor desagradável quando acumuladas sobre os dentes.
  • A saburra lingual, as doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e as amígdalites, são os principais responsáveis e  estão presentes em quase 100 % dos casos de alterações do hálito de origem bucal, pois embora estes últimos sejam uma causa de halitose de origem nas vias aéreas superiores, a alteração no odor do hálito se manifesta através do ar expirado pela boca, pois as amígdalas se localizam à porta da cavidade bucal, na orofaringe.
  • Jejum prolongado, a ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito), o diabetes não compensado, a hipoglicemia e as alterações hepáticas, renais e intestinais .
  • O mau hálito originado nas vias aéreas superiores, tem como causa principal a presença  dos cáseos amigdalianos que são de origem sistêmica ou metabólica. Os cáseos amigdalianos  são como  ”massinhas” que se formam em pequenas cavidades existentes nas amígdalas (criptas amigdalianas). A composição do cáseos amigdalianos é similar à da saburra lingual, e são formados pelo mesmo mecanismo, ou seja, descamação epitelial e/ou redução do fluxo saliva.

A crença de que o estômago provoca o mau hálito é  o maior mito na área de saúde da atualidade, que graças aos esforços da  Associação Brasileira da Halitose (ABHA) e de seus associados, vem sendo desmistificada.
Para resolver esse problema é necessário seguir uma exaustiva rotina de cuidado bucal: que inclua escovação dos dentes  três vezes por dia e usar diariariamente o fio dental, principalmente a noite. Isso irá eliminar as partículas de alimento e as bactérias que podem causar mau hálito. Os enxáguatórios bucais só melhoram o mau hálito durante um período curto, e se você tiver um problema crônico, seu dentista pode sugerir o uso de um antimicrobiano.
Não descuidar da higiene e dos cuidados bucais esta é a melhor forma de prevenção do mau hálito.

 fonte: http://www.asbob.com.br 
Dia 22 de setembro como Dia Nacional de Combate a Halitose.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Aftas em bebês e crianças: Gengivoestomatite Herpética Primária


 O que causa a Gengivoestomatite Herpética Primária?

A criança de seis meses ate quatro anos são as que mais têm inflamações na boca. Todas as inflamações na mucosa da boca são denominadas de estomatites. Qualquer um pode ter esta doença, mas as crianças nessa faixa etária são mais suscetíveis, pois seu sistema imunológico esta em desenvolvimento. Na maioria das vezes é a contaminação pelo Herpes simples (HSV-1) e Coxsackie, sendo o primeiro mais frequente.
A aglomeração da família em ambientes fechados favorece a propagação viral isso é por isso que nas estações de outono e inverno acontece um aumento da prevalência da doença.

Como fazer a prevenção?

A melhor forma de proteção é evitar o contato com pessoas contaminadas pelo vírus do herpes ou gripadas. Se prevenir da estomatite não é nada fácil, pois o vírus é transmitido mesmo antes dos sintomas aparecerem e é geralmente por via respiratória. Lavar as mãos sempre antes de pegar o bebê e antes de alimentá-lo ajuda a afastar não só os vírus da estomatite como outros micro-organismos nocivos. Assim como, não dar beijos na boca do bebê nem em suas mãozinhas e evitar que eles tenham contato com pessoas gripadas ou com sintomas do herpes.

Quais os principais sintomas?

Tem como sinais clínicos o aparecimento de várias úlceras pequenas esbranquiçadas no centro e avermelhadas na borda, na mucosa bucal do bebê. Podem atingir gengivas, palato, lábios, garganta, bochecha e área ao redor dos lábios. A boca toda do bebê fica inflamada e dolorida. A criança saliva muito, chora , fica irritada, não consegue dormir e nem se alimentar, pois a dor e o desconforto são muito grandes. Pode também ocorrer halitose (cheiro ruim na boca), febre e gânglios infartados na região de pescoço.

Há risco de complicações?

A consequência mais preocupante é a desidratação, já que a criança fica receosa em ingerir líquidos por conta da dor. Por isso, é importante insistir na oferta, variando entre água, sucos, água de coco e leite tudo mais geladinho ou em temperatura ambiente. Observe se a criança fica mais de 8 horas sem urinar. Nesse caso, o melhor é comunicar ao Pediatra. Há situações em que é necessária a internação do paciente.

Quanto tempo dura?

Em geral a estomatite tem um ciclo e passa com o tempo de 7 a 10 dias e o próprio organismo da criança neutraliza a ação do vírus. O risco da infecção generalizar-se é pequeno.

Como proceder, diante dos sintomas?

A primeira providência é consultar o Odontopediatra ou o Pediatra. Deve se manter uma higiene bucal mais rigorosa higienizar a mucosa com gaze ou algodão umedecido em água gelada ou em antimicrobianos (receitados pelo Odontopediatra ou Pediatra). A água bicarbonatada também pode ser usada para aliviar a ardência. Antitérmicos e analgésicos também devem ser administrados conforme recomendações do profissional que atender o

bebê.

O cuidado com a higiene bucal mesmo que a criança não queira previne infecções secundárias por micro-organismos oportunistas, que se aproveitam da fragilidade do sistema imunológico. É o caso de fungos como a cândida, que podem arrastar a crise por até 20 dias.





 E como deve ser a alimentação durante o quadro?

É muito importante oferecer apenas alimentos pastosos, sem condimentos, sem sal e gelados e manter a criança bem hidratada. O certo é oferecer várias vezes ao dia pequenas porções de alimentos e água. A água de coco é bem aceita pela criança. Em casos mais graves que a criança não consegue ingerir nenhum alimento usa-se algum anestésico tópico antes da refeição.

A criança pode ter várias vezes esse quadro?

Não. Em geral, a primeira crise é a mais agressiva, com lesões mais numerosas e muito desconforto. Depois que ela regride, porém, o virus não é eliminado do organismo. Ele se aloja nos nervos, esperando uma nova oportunidade para entrar em ação, quando o sistema de defesa baixar. É por isso que indivíduos que tiveram estomatite na infância podem apresentar aquelas lesões características do herpes labial, quando adultos. Mas, se a criança apresenta aftas em curtos intervalos de tempo, é necessário investigar outras causas, como traumas ou efeito colateral de medicamentos.

Importante
A criança deve ficar em isolamento, pois é uma doença contagiosa. Por esse motivo, a orientação é manter o pequeno com estomatite em casa, afastado do ambiente escolar, onde pode transmitir o vírus.
Se a criança não melhorar em alguns dias e as lesões mudarem de cor e aspecto, pode ser que ela esteja tendo uma infecção bacteriana junto e é necessário levar com urgência novamente ao médico para ser ministrado um antibiótico.

domingo, 11 de agosto de 2013

Feliz dia dos Papais!!!



Na longa Jornada da vida muitos mestres encontramos, alguns seguimos…
outros abandonamos…Mas um dentre eles nós amamos para sempre, é o nosso Pai… 

Feliz dia dos Pais!!! 
Uma homenagem da equipe Saldanha Sampaio Odontologia Especializada 
para todos os Papais que nós conhecemos! 


 Com a foto do Jonas nos parabenizamos todos os exemplares papais
 que nós visitam com seus filhos! Grande abraço!!!!